terça-feira, 11 de novembro de 2014

Estou assim desde que o Atlântico nasceu, desde que me lembro. De olhos fechados e cheios de pesadelos onde ainda tenho os ritmos da tua voz e o cheiro da tua pele, onde ainda me deito nos teus cabelos e fecho a mão com o coração lá dentro. Os pesadelos de hoje que são a realidade de ontem. 

Espero que a vida me deixe. Que as mãos não me sintam. Que o corpo não me doa. Até lá, peço-te só que me deixes quebrar as promessas porque as palavras que para ti não são nada são tudo o que me faz acordar.

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