quarta-feira, 19 de novembro de 2014


Estavas ali, naquele pedaço de tempo perdido nos espaços - não, contigo nunca o contrário. És os tempos e as máquinas das noites da memória fria.

És sempre os minutos de ontem, de há anos. És sempre no pretérito. És sempre no imperfeito das coisas e das falas. És sempre nas palavras repetidas - sei sempre o que te dizer, a todas as horas e a todos os dias que não são meus.

Deixa-me escrever quando não ouves e falar quando fechas os olhos.

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