Não sei se é o tempo que se cala ou se nos estamos finalmente a rasgar em estilhaços.
Não sei porque é que o peito não dispara se as memórias não são amargas. Não sei de onde é que chegou a indiferença.
Não sei quando é que os meus olhos se cansaram nem quando é que as minhas mãos deixaram de te querer encontrar.
Não sei como é que as noites deixaram de ser frias, quando é que os dias deixaram de ser feios, quando é que as palavras deixaram de ser tuas.
Nem sei o que fazer se isto me acabar.
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