domingo, 29 de junho de 2014

glaciar.

Apaguei-te a luz.
Sufoquei-me com o calor quando tudo o que queria voltar a sentir eram as mãos geladas que me acalmaram a febre, naquela noite intermitente à porta trancada.
Consegui fechar-te tão facilmente que me alimentei do espanto.

E agora só escrevo para me convencer que não fomos em vão.




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